agrupamento independente de pesquisa cênica

Composto atualmente pelos artistas pesquisadores Clóvis Domingos, Flávia Fantini, Frederico Caiafa, Idelino Junior, Joyce Malta, Lissandra Guimarães, Matheus Silva, Nina Caetano, Paulo Maffei, Sabrina Batista Andrade e Wagner Alves de Souza, o Obscena funciona como uma rede colaborativa de criação e investigação teórico-prática sobre a cena contemporânea que visa instigar a troca, a provocação e a experimentação artísticas. Também participam dessa rede colaborativa obscênica os artistas Admar Fernandes, Clarissa Alcantara, Erica Vilhena, Leandro Acácio, Nildo Monteiro, Sabrina Biê e Saulo Salomão.

São eixos norteadores do agrupamento independente de pesquisa cênica, o work in process, os procedimentos de ocupação/intervenção em espaços públicos e urbanos e os procedimentos de corpo-instalação, além da investigação de uma ação não representacional a partir do estudo da performatividade e do pensamento obra de artistas como Artur Barrio, Hélio Oiticica e Lygia Clark.

Atualmente, o Obscena desenvolve o projeto Corpos Estranhos: espaços de resistência, que propõe tanto trocas virtuais e experimentação de práticas artísticas junto a outros coletivos de arte, como ainda a investigação teórica e prática de experimentos performativos no corpo da cidade. Os encontros coletivos se dão às quintas-feiras, de 15 às 19 horas, na Gruta! espaço cultural gerido pelo coletivo Casa de Passagem.

A criação deste espaço virtual possibilita divulgar a produção teórico-prática dos artistas pesquisadores, assim como fomentar discussões sobre a criação teatral contemporânea e a expansão da rede colaborativa obscênica por meio de trocas com outros artistas, órgãos e movimentos sociais de interesse.

terça-feira, agosto 26, 2008


TERCEIRA MOSTRA OBSCÊNICA EM PROCESSO
Os procedimentos não se restringirão ao espaço do Teatro Marília e serão simultâneos, logo, abaixo relacionamos as propostas dos artistas pesquisadores: local, data e horário.

PATRÍCIA SENE – “Vão Côa Fé” - Teatro Marília, quinta-feira dia 28 de agosto, às 20h. E sexta-feira dia 29 às 20h.
WILLIAM NEIMAR - "Queixa Retirante - Calcinhas, quimono, corpo e mala” - Praça da Liberdade, quinta-feira dia 28 de agosto, às 20:00h, ou antes e/ou depois.
SAULO SALOMÃO – “Eu, ela mesma
Clara, pura, pureza, transparente, com carga menor do que 50
Ator/pesquisador - Saulo Salomão
Apóia-se em recursos performáticos, nas narrativas de Caio Fernando Abreu e na textura feminina
Bali,
Madagascar,
O desejo,
Belo Horizonte,
Sumatra,
Guarda-chuva,
O radinho,
A esperança
Uma busca constante, para não se perder no meio da estrada
Esse é um procedimento que exala sinceridade, querendo desbravar os signos da existência, e sem medo de ser qualquer coisa assim, talvez, barango, clichê ou três pontos. Até lá, com amor, Eu, ela mesma.”
- Teatro Marília, quinta-feira, 28 de agosto, a partir das 20 horas e sábado, 30 de agosto, também a partir das 20 horas.
ERICA VILHENA – “o mercado da buceta” – Alameda Ezequiel Dias, quinta-feira dia 28 de agosto, após o procedimento do artista pesquisador Saulo Salomão.
CLÓVIS DOMINGOS – “Escuto histórias de amor e abandono. Venha relatar sua dor!” – Teatro Marília, sexta-feira dia 29 de agosto, a partir das 20h.
LISSANDRA GUIMARÃES E NINA CAETANO – “Cidade das Mortas: narrativas jornalísticas dicionarescas corpo de embalagens plásticas metalizadas utensílios do lar eletrodomésticos” – Praça Sete, sexta-feira dia 29 de agosto, às 20h.
MARCELO ROCCO – “MÍNIMO 10 REAIS” – Praça Sete, sexta-feira dia 29 de agosto, às 20h.
IDELINO JÚNIOR -"Encontro Vermelho e Preto - Uma congregação para mulheres! Venha celebrar conosco este momento, só para mulheres, com outras mulheres. Venha ficar á vontade. Conversar á vontade.Tomar champanhe.Venha de Vermelho e preto.Ou de vermelho.De preto.Ou como desejar.” - Experimento nº 02 – Teatro Marília, sexta-feira dia 29 de agosto, a partir das 19h
DIDI VILELA – “É homem? É mulher? Reticências. Apenas um corpo andrógeno a vagar por esquinas e bares belorizontinos. Entre risos e estranheza no jeito de andar e de vestir, esse corpo reflete um grito em silêncio. Ele está á margem! É escatológico! É doce! Uma noite sem risos para esse corpo é uma noite perdida.” - Início na Praça Sete, passando pela Avenida Amazonas com seu término na praça da Estação, sexta-feira dia 29 de agosto, às 20h. E sábado dia 30 de agosto,
em frente ao Hospital João XXIII, às 20h.
COLETIVO ‘SAPOS E AFOGADOS’ – Teatro Marília, sábado dia 30 da agosto, a partir das 20h.
FIM

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