Transcrevo minhas afetações-impressões:
- Fred com seu "corpo plataforma" de pequenos textos, realiza uma performance apresentando um corpo atravessado pelas injustiças sociais.
- o EMOCIONAR-SE como forma política e afetiva de se estar no mundo ( fala do Matheus Silva, integrante do Obscena).
- Quais seriam as desobediências do cidadão comum no espaço urbano? Táticas e estratégias a partir das ideias de Michel de Certeau.
- Quais as desobediências possíveis, molares, clandestinas, imperceptíveis?
- Haveria de fato uma liberdade na vida social, ou ela seria condicional e relativa?
- A intolerância ao diferente voltou como mote temático.
- Será o convívio uma forma de política? A política e a polícia em Rancière.
- como sair da opinião pessoal e gerar de fato conversas, fios que se estendem a partir de atos de fala e de escuta? Como criar PERGUNTAS?
- E os artistas desobedientes nas ruas: o menino do malabares na faixa de pedestre, o grafiteiro, o rapper, os homens-estátua?
- Como conciliar a aldeia global e a aldeia local? Estamos cercados de flores plásticos. Estamos cercados de câmeras de vigilância. Estamos cercados de grades. Estamos cercados de medo do encontro. Estamos cercados de jardins artificiais. Estamos cercados de possibilidades de desobedecer. Estamos cercados de discursos. Há tanta polícia internalizada em mim. Taz. Eles cantam escravos de Jó e coreografam o Caxangá. Eu faço zigue zigue za. Pequenas camuflagens. Delicados desvios... Faço Taz, faço jaz, faço jazz. Duro pouco.