agrupamento independente de pesquisa cênica

Composto atualmente pelos artistas pesquisadores Clóvis Domingos, Flávia Fantini, Frederico Caiafa, Idelino Junior, Joyce Malta, Lissandra Guimarães, Matheus Silva, Nina Caetano, Paulo Maffei, Sabrina Batista Andrade e Wagner Alves de Souza, o Obscena funciona como uma rede colaborativa de criação e investigação teórico-prática sobre a cena contemporânea que visa instigar a troca, a provocação e a experimentação artísticas. Também participam dessa rede colaborativa obscênica os artistas Admar Fernandes, Clarissa Alcantara, Erica Vilhena, Leandro Acácio, Nildo Monteiro, Sabrina Biê e Saulo Salomão.

São eixos norteadores do agrupamento independente de pesquisa cênica, o work in process, os procedimentos de ocupação/intervenção em espaços públicos e urbanos e os procedimentos de corpo-instalação, além da investigação de uma ação não representacional a partir do estudo da performatividade e do pensamento obra de artistas como Artur Barrio, Hélio Oiticica e Lygia Clark.

Atualmente, o Obscena desenvolve o projeto Corpos Estranhos: espaços de resistência, que propõe tanto trocas virtuais e experimentação de práticas artísticas junto a outros coletivos de arte, como ainda a investigação teórica e prática de experimentos performativos no corpo da cidade. Os encontros coletivos se dão às quintas-feiras, de 15 às 19 horas, na Gruta! espaço cultural gerido pelo coletivo Casa de Passagem.

A criação deste espaço virtual possibilita divulgar a produção teórico-prática dos artistas pesquisadores, assim como fomentar discussões sobre a criação teatral contemporânea e a expansão da rede colaborativa obscênica por meio de trocas com outros artistas, órgãos e movimentos sociais de interesse.

quinta-feira, abril 13, 2017

Corpo e cidade- relato da oficina (fala do Raiô)


Imagem de: Lorena Zchaber

"A experiência de vivência na cidade foi forte definitivamente. A ideia de que a cidade é pulsante, viva e cheia de estímulos ficou nitidamente estabelecida no momento em que me dispus a entrega e ao momento.  falta de domínio sobre a situação é um incomodo , que foi superado, e mais ainda , de um determinado momento  em diante eu quis não ter controle , apenas receber e doar de maneira natural compondo com a cidade .As inscrições me pareceram fundir entre cidade-corpo-cidadão-artista de modo indissociável . De maneira permanente fui afetado, percebi que determinados movimentos são subitamente denunciados como proibidos na cidade, simplesmente por não compor com o fluxo. Experimentar a coletividade na performance foi muito gratificante. Enfim muitíssimo obrigado a todos pela experiência. (Já quero mais)"
Raiô

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