agrupamento independente de pesquisa cênica

Composto atualmente pelos artistas pesquisadores Clóvis Domingos, Flávia Fantini, Frederico Caiafa, Idelino Junior, Joyce Malta, Lissandra Guimarães, Matheus Silva, Nina Caetano, Paulo Maffei, Sabrina Batista Andrade e Wagner Alves de Souza, o Obscena funciona como uma rede colaborativa de criação e investigação teórico-prática sobre a cena contemporânea que visa instigar a troca, a provocação e a experimentação artísticas. Também participam dessa rede colaborativa obscênica os artistas Admar Fernandes, Clarissa Alcantara, Erica Vilhena, Leandro Acácio, Nildo Monteiro, Sabrina Biê e Saulo Salomão.

São eixos norteadores do agrupamento independente de pesquisa cênica, o work in process, os procedimentos de ocupação/intervenção em espaços públicos e urbanos e os procedimentos de corpo-instalação, além da investigação de uma ação não representacional a partir do estudo da performatividade e do pensamento obra de artistas como Artur Barrio, Hélio Oiticica e Lygia Clark.

Atualmente, o Obscena desenvolve o projeto Corpos Estranhos: espaços de resistência, que propõe tanto trocas virtuais e experimentação de práticas artísticas junto a outros coletivos de arte, como ainda a investigação teórica e prática de experimentos performativos no corpo da cidade. Os encontros coletivos se dão às quintas-feiras, de 15 às 19 horas, na Gruta! espaço cultural gerido pelo coletivo Casa de Passagem.

A criação deste espaço virtual possibilita divulgar a produção teórico-prática dos artistas pesquisadores, assim como fomentar discussões sobre a criação teatral contemporânea e a expansão da rede colaborativa obscênica por meio de trocas com outros artistas, órgãos e movimentos sociais de interesse.

segunda-feira, fevereiro 14, 2011

Para pensar...




"O importante não é investigar exaustivamente o coração que dispara, mas sim quem tem um coração para disparar".
(Eduardo Aquino)




*Provocação enviada pelo pesquisador Saulo Salomão

4 comentários:

Davi Pantuzza Marques disse...

ótima provocação, clovito! saulin!

é impressionante como insistimos a falar sobre as coisas como se o mundo inteiro estivesse destinado ao laboratório de análise. que caminho apartado, distante e frio a ciência permanece seguindo que "manipula as coisas mas recusa a habitá-las"...

procuremos outras margens: desafiemo-nos a falar a partir das coisas, da experiência, do corpo, do coração. onde tudo produz sentido para cada um de nós - extraordinariamente.

abraços,

Davi Pantuzza Marques disse...

aliás, que ótima imagem: um coração que dispara... nas ruas!

Clóvis Domingos disse...

Davi, realmente um coração que dispara é uma bela imagem a caminhar pelas ruas, mas como dar forma a um coração disparado?

Davi Pantuzza Marques disse...

um armário em alta velocidade??!!