agrupamento independente de pesquisa cênica

Composto atualmente pelos artistas pesquisadores Clóvis Domingos, Flávia Fantini, Frederico Caiafa, Idelino Junior, Joyce Malta, Lissandra Guimarães, Matheus Silva, Nina Caetano, Paulo Maffei, Sabrina Batista Andrade e Wagner Alves de Souza, o Obscena funciona como uma rede colaborativa de criação e investigação teórico-prática sobre a cena contemporânea que visa instigar a troca, a provocação e a experimentação artísticas. Também participam dessa rede colaborativa obscênica os artistas Admar Fernandes, Clarissa Alcantara, Erica Vilhena, Leandro Acácio, Nildo Monteiro, Sabrina Biê e Saulo Salomão.

São eixos norteadores do agrupamento independente de pesquisa cênica, o work in process, os procedimentos de ocupação/intervenção em espaços públicos e urbanos e os procedimentos de corpo-instalação, além da investigação de uma ação não representacional a partir do estudo da performatividade e do pensamento obra de artistas como Artur Barrio, Hélio Oiticica e Lygia Clark.

Atualmente, o Obscena desenvolve o projeto Corpos Estranhos: espaços de resistência, que propõe tanto trocas virtuais e experimentação de práticas artísticas junto a outros coletivos de arte, como ainda a investigação teórica e prática de experimentos performativos no corpo da cidade. Os encontros coletivos se dão às quintas-feiras, de 15 às 19 horas, na Gruta! espaço cultural gerido pelo coletivo Casa de Passagem.

A criação deste espaço virtual possibilita divulgar a produção teórico-prática dos artistas pesquisadores, assim como fomentar discussões sobre a criação teatral contemporânea e a expansão da rede colaborativa obscênica por meio de trocas com outros artistas, órgãos e movimentos sociais de interesse.

segunda-feira, maio 16, 2016

Notas delirantes para desafogar sapos poéticos - “CAMINHO”- GRUPO SAPOS E AFOGADOS

Cuspindo notas, sensações e afetações: - Imagens de Tarcísio de Paula





Espetáculo imagético

Poesia visual

Corpos performáticos

Dançatividade

Performatividade

O delírio que produz saúde

O ensaio das formas

Tempo da percepção do espectador

Sinestesia

Nomadismos

Poéticas do encontro

“SE O CORPO É CAPAZ DE ABRIR-SE ÀS FORÇAS, ELE PODE FAZER ECOAR NOVAS FRAGILIDADES E AÇÕES “ (Fonseca, 2008)



Ato criativo como ato político

Obra em aberto

Imagens que escapam do sentido

Teatro em fuga

Vazios e cheios

“O PODER CONSTITUINTE SE DEFINE EMERGINDO DO TURBILHÃO DO VAZIO, DO ABISMO DA AUSÊNCIA DE DETERMINAÇÕES, COMO UMA NECESSIDADE TOTALMENTE ABERTA. É POR ISSO QUE A POTÊNCIA CONSTITUTIVA NÃO SE ESGOTA NUNCA NO PODER, NEM A MULTIDÃO TENDE A SE TORNAR TOTALIDADE, MAS UM CONJUNTO DE SINGULARIDADES, MULTIPLICIDADE ABERTA” (Negri, 2002).

Caminho, pedra, água, ar

Perdi o ar algumas vezes!......

Aquilo que carregamos

Bagagens



Estados ativos do corpo

Diamantes

Quem me conduz?

Olhos nos olhos

Acontecimento da vida

“VOCÊ FICARÁ MAIS CORAJOSO E LÚCIDO DIANTE DESSE NOSSO MUNDO TÃO DIFÍCIL DE SER ENTENDIDO” (nise da silveira)

Estéticas de si

Re-invenções

Do lento e do rápido

Dança dos sentidos

humano, demasiado humano

Imagens contam

Ela penteia seus cabelos

“O HOMEM QUE POSSUI UM PENTE E UMA ÁRVORE SERVE PARA POESIA (...) CADA COISA ORDINÁRIA É UM ELEMENTO DE ESTIMA” (Manoel de barros)

Sonho, luz, aparições

Dramaturgias do afeto



Presenças, nascenças

Sapos cuspidos

Espectadores afogados

Somos pó

Terra

Não havia mais pedras no caminho


Choveram delicadezas....

Um comentário:

Unknown disse...

Que maravilhoso seu olhar, sua poesia meu querido!! Obrigada!! Beijo Ju e Sapos!!