Um grande tecido, um enorme véu vermelho traça o chão da Guaicurus, lugares de luxúria, de gozo, o espaço da mulher. A mulher padilha na cama do motel. A mulher padilha que batalha no/com o corpo o dinheiro forçoso do capital diário. A mulher padilha que é mulher cotidiano.
agrupamento independente de pesquisa cênica
Composto atualmente pelos artistas pesquisadores Clóvis Domingos, Flávia Fantini, Frederico Caiafa, Idelino Junior, Joyce Malta, Lissandra Guimarães, Matheus Silva, Nina Caetano, Paulo Maffei, Sabrina Batista Andrade e Wagner Alves de Souza, o Obscena funciona como uma rede colaborativa de criação e investigação teórico-prática sobre a cena contemporânea que visa instigar a troca, a provocação e a experimentação artísticas. Também participam dessa rede colaborativa obscênica os artistas Admar Fernandes, Clarissa Alcantara, Erica Vilhena, Leandro Acácio, Nildo Monteiro, Sabrina Biê e Saulo Salomão.
São eixos norteadores do agrupamento independente de pesquisa cênica, o work in process, os procedimentos de ocupação/intervenção em espaços públicos e urbanos e os procedimentos de corpo-instalação, além da investigação de uma ação não representacional a partir do estudo da performatividade e do pensamento obra de artistas como Artur Barrio, Hélio Oiticica e Lygia Clark.
Atualmente, o Obscena desenvolve o projeto Corpos Estranhos: espaços de resistência, que propõe tanto trocas virtuais e experimentação de práticas artísticas junto a outros coletivos de arte, como ainda a investigação teórica e prática de experimentos performativos no corpo da cidade. Os encontros coletivos se dão às quintas-feiras, de 15 às 19 horas, na Gruta! espaço cultural gerido pelo coletivo Casa de Passagem.
A criação deste espaço virtual possibilita divulgar a produção teórico-prática dos artistas pesquisadores, assim como fomentar discussões sobre a criação teatral contemporânea e a expansão da rede colaborativa obscênica por meio de trocas com outros artistas, órgãos e movimentos sociais de interesse.
domingo, junho 15, 2014
Salve, Padilha, cheia de graça!
Um grande tecido, um enorme véu vermelho traça o chão da Guaicurus, lugares de luxúria, de gozo, o espaço da mulher. A mulher padilha na cama do motel. A mulher padilha que batalha no/com o corpo o dinheiro forçoso do capital diário. A mulher padilha que é mulher cotidiano.
2 comentários:
Prezado FRED... obrigado pela partilha! Que texto forte e poético. Obrigado por alimentar a rede de nossas pesquisas na cidade. Clóvis.
Clóvis, obrigado a você e a Nêga pelo convite à vivência,também, tão poética. Sempre bom agenciarmos estes acontecimentos, bom sabê-lo anual. Queria depois pensar contigo em um retorno às cadeiras.
Abraços.
Fred.
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