agrupamento independente de pesquisa cênica

Composto atualmente pelos artistas pesquisadores Clóvis Domingos, Flávia Fantini, Frederico Caiafa, Idelino Junior, Joyce Malta, Lissandra Guimarães, Matheus Silva, Nina Caetano, Paulo Maffei, Sabrina Batista Andrade e Wagner Alves de Souza, o Obscena funciona como uma rede colaborativa de criação e investigação teórico-prática sobre a cena contemporânea que visa instigar a troca, a provocação e a experimentação artísticas. Também participam dessa rede colaborativa obscênica os artistas Admar Fernandes, Clarissa Alcantara, Erica Vilhena, Leandro Acácio, Nildo Monteiro, Sabrina Biê e Saulo Salomão.

São eixos norteadores do agrupamento independente de pesquisa cênica, o work in process, os procedimentos de ocupação/intervenção em espaços públicos e urbanos e os procedimentos de corpo-instalação, além da investigação de uma ação não representacional a partir do estudo da performatividade e do pensamento obra de artistas como Artur Barrio, Hélio Oiticica e Lygia Clark.

Atualmente, o Obscena desenvolve o projeto Corpos Estranhos: espaços de resistência, que propõe tanto trocas virtuais e experimentação de práticas artísticas junto a outros coletivos de arte, como ainda a investigação teórica e prática de experimentos performativos no corpo da cidade. Os encontros coletivos se dão às quintas-feiras, de 15 às 19 horas, na Gruta! espaço cultural gerido pelo coletivo Casa de Passagem.

A criação deste espaço virtual possibilita divulgar a produção teórico-prática dos artistas pesquisadores, assim como fomentar discussões sobre a criação teatral contemporânea e a expansão da rede colaborativa obscênica por meio de trocas com outros artistas, órgãos e movimentos sociais de interesse.

terça-feira, março 26, 2013

notas do terceiro movimento (as ondas - virgínia woolf )

(para clóvis ) Quando eu era mais novo, como quase todo mundo deve ter feito, escolhi também meus ídolos. Os personagens de livros, filmes, os cantores ... e tudo ficava nisso, algo assim distante, mas que me motivava muito. Depois, guardei esses ídolos e comecei a escolher novos, que passaram a ser as pessoas que tenho encontrado pela vida. Cada vez mais tenho me apaixonado pelas pessoas que tenho encontrado, não sei se é essa a palavra, mas esses que estão sendo meus ‘ídolos’. E a vida não é igual ao comercial da família doriana.

Um comentário:

Clóvis Domingos disse...

Saulito, tão bom nos apaixonarmos por aqueles que estão bem perto, nos afetando, nos humanizando, livres de se tornarem nossos ídolos...apenas pessoas, linhas imperfeitas e forças a nos trans-formarem.
beijos e saudades de você!!!