agrupamento independente de pesquisa cênica

Composto atualmente pelos artistas pesquisadores Clóvis Domingos, Flávia Fantini, Frederico Caiafa, Idelino Junior, Joyce Malta, Lissandra Guimarães, Matheus Silva, Nina Caetano, Paulo Maffei, Sabrina Batista Andrade e Wagner Alves de Souza, o Obscena funciona como uma rede colaborativa de criação e investigação teórico-prática sobre a cena contemporânea que visa instigar a troca, a provocação e a experimentação artísticas. Também participam dessa rede colaborativa obscênica os artistas Admar Fernandes, Clarissa Alcantara, Erica Vilhena, Leandro Acácio, Nildo Monteiro, Sabrina Biê e Saulo Salomão.

São eixos norteadores do agrupamento independente de pesquisa cênica, o work in process, os procedimentos de ocupação/intervenção em espaços públicos e urbanos e os procedimentos de corpo-instalação, além da investigação de uma ação não representacional a partir do estudo da performatividade e do pensamento obra de artistas como Artur Barrio, Hélio Oiticica e Lygia Clark.

Atualmente, o Obscena desenvolve o projeto Corpos Estranhos: espaços de resistência, que propõe tanto trocas virtuais e experimentação de práticas artísticas junto a outros coletivos de arte, como ainda a investigação teórica e prática de experimentos performativos no corpo da cidade. Os encontros coletivos se dão às quintas-feiras, de 15 às 19 horas, na Gruta! espaço cultural gerido pelo coletivo Casa de Passagem.

A criação deste espaço virtual possibilita divulgar a produção teórico-prática dos artistas pesquisadores, assim como fomentar discussões sobre a criação teatral contemporânea e a expansão da rede colaborativa obscênica por meio de trocas com outros artistas, órgãos e movimentos sociais de interesse.

terça-feira, dezembro 07, 2010

MOSTRA DIÁLOGOS OBSCÊNICOS


Local: Centro Cultural da UFMG (Av. Santos Dumont, 174, Centro)

Data: 10 e 11 de dezembro / Sexta às 19h e sábado de 9 às 21h

Entrada Franca


Nos dias 10 e 11 de Dezembro, o Obscena convida “muita gente” para dialogar com o público: os artistas do agrupamento independente de pesquisa cênica farão a apresentação de seu projeto de pesquisa, “CORPOS PÚBLICOS, ESPAÇOS PRIVADOS? Invasões no corpo da cidade”, que, tendo iniciado em 2010 com experimentos performativos realizados em espaços públicos de BH, passa a ser desenvolvido, a partir de novembro deste ano, em parceria com o projeto Cena Aberta 2010/2011. O Cena Aberta contemplou, para residência no CCUFMG, além do Obscena, os grupos Olho Nu e Umacompanhia.

Na mostra “Diálogos Obscênicos 2010”, o Obscena vai, para além de apresentar o projeto e a parceria, desenvolver uma série de ações relacionadas à sua pesquisa: aprofundando seus “diálogos obscênicos” junto a outros coletivos artísticos da cidade, o agrupamento convida, para essa primeira mostra, o ColetivoVago, com o qual realizará, na parte da manhã, experimentações práticas e discussões. Na parte da tarde, é a vez de cada um dos pesquisadores do Obscena apresentar/realizar elementos de suas pesquisas individuais, na forma de intervenções e apresentações orais, além de exposição de imagens.

Criado em 2007, o Obscena – composto atualmente pela dramaturga Nina Caetano, pelas atrizes Lissandra Guimarães, Erica Vilhena, Joyce Malta e Patrícia Campos e pelos atores Clóvis Domingos, Saulo Salomão e Matheus Silva – vem buscando a experimentação de ações que possam intervir no cotidiano da cidade e a criação de uma rede colaborativa, tanto por meio da interação entre os pesquisadores do agrupamento, como por meio da realização de workshops, de ações integradas e de trocas com outros artistas e com instituições sociais, tais como a Marcha Mundial das Mulheres (movimento feminista e anti-capitalista de ordem internacional) e o Centro Reeducacional São Jerônimo, que visa a reinserção social de adolescentes do sexo feminino em privação de liberdade.

Em 2008, os elementos temáticos e poéticos investigados pelo agrupamento durante o desenvolvimento do projeto de pesquisa "Às margens do feminino, texturas teatrais da beira" (contemplado pelo Fundo de Projetos Culturais da FMC de Belo Horizonte) geraram, além de mostras processuais e fóruns de discussão, alguns trabalhos como “Vendo-me por quilo, compre-me a prazo: classificados dos jornais” e “Baby Dolls, uma exposição de bonecas”, intervenção urbana que já se apresentou em vários festivais de teatro e performance no Brasil, inclusive no FIT-BH 2010.

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