"Disse:
__ é tudo inútil, se o último porto só pode ser a cidade infernal, que está lá no fundo e que nos suga num vórtice cada vez mais estreito.
e Polo:
__ o inferno dos vivos não é algo que será; se existe, é aquele que já está aqui, o inferno no qual vivemos todos os dias, que formamos estando juntos. existem duas maneiras de não sofrer. a primeira é fácil para a maioria das pessoas: aceitar o inferno e tornar-se parte deste até o ponto de deixar de percebê-lo. a segunda é arriscada e exige atenção e aprendizagem contínuas: tentar saber reconhecer quem e o que, no meio do inferno, não é inferno, e preservá-lo, e abrir espaço."
as cidades invisíveis
ítalo calvino
Um comentário:
Vejo Lissandra escrevendo
escrevente
escreVIDA!
escrendo na força da escrita.
menos EScrava, mas....ES CREVA..
VA, VA...VÁ, Lissandra!
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