Local: Centro Cultural da UFMG (Av. Santos Dumont, 174, Centro)
Data: 10 e 11 de dezembro / Sexta às 19h e sábado de 9 às 21h
Entrada Franca
Nos dias 10 e 11 de Dezembro, o Obscena convida “muita gente” para dialogar com o público: os artistas do agrupamento independente de pesquisa cênica farão a apresentação de seu projeto de pesquisa, “CORPOS PÚBLICOS, ESPAÇOS PRIVADOS? Invasões no corpo da cidade”, que, tendo iniciado em 2010 com experimentos performativos realizados em espaços públicos de BH, passa a ser desenvolvido, a partir de novembro deste ano, em parceria com o projeto Cena Aberta 2010/2011. O Cena Aberta contemplou, para residência no CCUFMG, além do Obscena, os grupos Olho Nu e Umacompanhia.
Na mostra “Diálogos Obscênicos 2010”, o Obscena vai, para além de apresentar o projeto e a parceria, desenvolver uma série de ações relacionadas à sua pesquisa: aprofundando seus “diálogos obscênicos” junto a outros coletivos artísticos da cidade, o agrupamento convida, para essa primeira mostra, o ColetivoVago, com o qual realizará, na parte da manhã, experimentações práticas e discussões. Na parte da tarde, é a vez de cada um dos pesquisadores do Obscena apresentar/realizar elementos de suas pesquisas individuais, na forma de intervenções e apresentações orais, além de exposição de imagens.
Criado em 2007, o Obscena – composto atualmente pela dramaturga Nina Caetano, pelas atrizes Lissandra Guimarães, Erica Vilhena, Joyce Malta e Patrícia Campos e pelos atores Clóvis Domingos, Saulo Salomão e Matheus Silva – vem buscando a experimentação de ações que possam intervir no cotidiano da cidade e a criação de uma rede colaborativa, tanto por meio da interação entre os pesquisadores do agrupamento, como por meio da realização de workshops, de ações integradas e de trocas com outros artistas e com instituições sociais, tais como a Marcha Mundial das Mulheres (movimento feminista e anti-capitalista de ordem internacional) e o Centro Reeducacional São Jerônimo, que visa a reinserção social de adolescentes do sexo feminino em privação de liberdade.
Em 2008, os elementos temáticos e poéticos investigados pelo agrupamento durante o desenvolvimento do projeto de pesquisa "Às margens do feminino, texturas teatrais da beira" (contemplado pelo Fundo de Projetos Culturais da FMC de Belo Horizonte) geraram, além de mostras processuais e fóruns de discussão, alguns trabalhos como “Vendo-me por quilo, compre-me a prazo: classificados dos jornais” e “Baby Dolls, uma exposição de bonecas”, intervenção urbana que já se apresentou em vários festivais de teatro e performance no Brasil, inclusive no FIT-BH 2010.
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